Município de Nisa - CulturaMunicípio de Nisahttps://cm-nisa.pt/index.php/areas-atividades/cultura/286-monumentos-naturais2024-11-01T01:04:02+00:00Município de Nisageral@cm-nisa.ptJoomla! - Open Source Content ManagementMonumentos Naturais2017-02-21T11:34:33+00:002017-02-21T11:34:33+00:00https://cm-nisa.pt/index.php/areas-atividades/cultura/monumentos-naturaisHugo Mendonçahjmendonca@gmail.com<p><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/monumentos_naturais.jpg" alt="monumentos naturais" class="border_img1" title="Monumentos Naturais" /></p>
<p> </p>
<p><strong>Monumento Natural das Portas de Ródão</strong><br style="text-align: justify;" /><span style="text-align: justify; font-size: 8pt;">(Dec. Regulamentar nº7 /2009 de 20 de Maio)</span></p>
<table border="0" style="width: 100%;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: left;" width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/portas002.jpg" alt="portas002" class="border_img1" title="Monumento Natural das Portas de Ródão" /></td>
<td style="text-align: right;" width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/portas001.jpg" alt="portas001" class="border_img1" title="Monumento Natural das Portas de Ródão" /></td>
</tr>
</tbody>
</table>
<p style="text-align: justify;">As Portas de Ródão constituem uma ocorrência geológica e geomorfológica localizada nas duas margens do rio Tejo, nos concelhos de Nisa e Vila Velha de Ródão. Este conjunto natural sobressai pela imponente garganta escavada pelo rio nas cristas quartzíticas da serra do Perdigão, com um estrangulamento de 45 m de altura, num processo ao longo de perto de 3 milhões de anos.</p>
<p style="text-align: justify;">Esta área caracteriza-se pelo relevante património natural, onde se destaca o geossítio das Portas de Ródão entre outros valores geológicos, biológicos e paisagísticos.</p>
<p style="text-align: justify;">Este geossítio evidencia particularidades geológicas, geomorfológicas e paleontológicas.</p>
<p style="text-align: justify;">A estas associam-se as formações vegetais, onde se destacam os Zimbrais (espécie protegida), a avifauna rupícola, destacando-se o bufo-real, a cegonha – preta, o abutre do Egipto e a grande colónia de grifos – a maior da Península Ibérica.</p>
<p style="text-align: justify;">Mas também a nível arqueológico, destacam-se os vestígios que as comunidades do período Paleolítico aqui deixaram.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Complexo do Conhal do Arneiro</strong> <br /><span style="font-size: 10.6667px; text-align: justify;">(</span><span style="font-size: 10.6667px; text-align: justify;">Dec. Regulamentar nº7 /2009 de 20 de Maio)</span></p>
<table border="0" style="width: 100%;">
<tbody>
<tr>
<td width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/conhal001.jpg" alt="conhal001" class="border_img1" title="Complexo do Conhal do Arneiro" /></td>
<td style="text-align: right;" width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/conhal002.jpg" alt="conhal002" class="border_img1" title="Complexo do Conhal do Arneiro" /></td>
</tr>
</tbody>
</table>
<p style="text-align: justify;">O Conhal do Arneiro faz parte do Monumento Natural das Portas de Ródão, classificação dada em 2009 pelo ICNF (Dec. Regulamentar nº7 /2009 de 20 de Maio).</p>
<p style="text-align: justify;">A área arqueológica do Conhal também conhecido por Conhal do Arneiro, localiza-se no topo norte da freguesia de Santana, concelho de Nisa.</p>
<p style="text-align: justify;">Ocupa cerca de 90 hectares delimitados pelo Ribeiro do Vale, pela margem esquerda do rio Tejo e pelas Portas de Ródão (Serra das Talhadas).</p>
<p style="text-align: justify;">Esta área caracteriza-se pela posse e um relevante património natural, onde se destacam o Geomonumento Portas de Ródão, consideradas pelo Prof. Galopim de Carvalho, como um dos mais importantes geomonumentos existentes em Portugal, ao nível da paisagem, (Galopim de Carvalho, 1999) e um conjunto de outros valores de natureza geológico, geomorfológico e paleontológico, que enquadram valores biológicos e paisagísticos e um importante <em>património natural</em>, compreendendo vestígios arqueológicos que documentam a presença humana desde o Paleolítico Inferior até à actualidade, e manifestações culturais de natureza etnológica caracterizadora de um modo de vida próprio de uma população ribeirinha que encontrou no Tejo, o grande rio peninsular, o factor de contacto entre gentes e regiões, física e geograficamente afastadas.</p>
<p style="text-align: justify;">Em termos geológicos e geomorfológicos há a registar diversos locais que se têm revelado de grande importância para o conhecimento da evolução geológica da região desde há 650 milhões de anos.</p>
<p style="text-align: justify;">No que se refere aos seus <strong>elementos biológicos</strong>, merecem destaque, entre um conjunto muito vasto de espécies, as <strong>comunidades relíquias de Zimbro</strong>, dispersas pelas escarpas rochosas, (actualmente espécie protegida), as manchas de matagal mediterrânico bem conservado e diversificado. Destaca-se também a <strong>colónia de Grifos</strong> que nidificam nas escarpas e que constitui a mais representativa colónia em território nacional. E por fim a ocorrência de espécies de aves nidificantes com elevado estatuto de protecção: <strong>Cegonha-Preta, Águia-de-Bonelli, Abutre do Egipto, Bufo-Real, Chasco-Preto e o Grifo</strong> já referenciado.</p>
<p style="text-align: justify;">Num dos vastos estudos efectuados a quando da classificação -Monumento Natural – foram observadas cerca de 119 espécies de aves, estanho 15 delas com estatuto de ameaçadas.</p>
<p style="text-align: justify;">No que á <strong>ocupação humana</strong> diz respeito, estamos em crer que o recurso indispensável que a água constitui, para as manadas de animais que aqui recorriam, foi o factor indispensável para que o Homem encontrasse nas margens do Rio Tejo as condições ideais para sobreviver. A ocupação Paleolítica conhecida, concentra-se junto às margens do rio, onde estão documentados vários locais de habitat (13) e de onde se recolheu um vasto número de materiais arqueológicos (machados, pontas se seta, etc.) que atestam a ocupação deste território pelo Homem.</p>
<p style="text-align: justify;">Da <strong>época romana</strong>, conhece-se uma área aproximada de 60/70ha, o Conhal, constituído por um enorme amontoado de calhaus rolados de quartzito. Trata-se de uma exploração mineira de ouro aluvionar. A técnica de exploração seguida terá sido a de ruina montium, ou tipo pente, descrita por Plínio -o – Velho, na sua História Natural. Técnica que consistia em desmanchar os depósitos detríticos auríferos servindo-se da força motriz da água. Neste processo, as pedras maiores eram retiradas manualmente e empilhadas onde não estorvassem. A jusante havia tanques de decantação e lavadouros (agoga) onde as pepitas eram separadas do cascalho e areia. Os seixos daí resultantes eram removidos manualmente e acumulados em pilhas alongadas com mais de 100 metros de extensão e 5 metros de alturas – as Conheiras.</p>
<p style="text-align: justify;">A excelência do ouro extraído do leito do Tejo foi exaltada por diversos autores da antiguidade, no que respeita ao Conhal, estima-se que tenham sido extraídas cerca de 3 a 3,5 toneladas de ouro, com destino á capital do Império.</p>
<p style="text-align: justify;">O Homem foi deixando a sua marca ao logo dos séculos na área Conhal e envolvente, denunciando a importância que o Rio Tejo teve como elemento defensivo (Invasões Francesas), como meio de subsistência, tendo a aldeia do Arneiro, ainda hoje, uma interessante comunidade piscatória, e onde se construíam, até há alguns atrás os barcos tradicionais – o picareto. Actualmente o Rio tejo oferece-nos outras valências, que passam sobretudo pelo seu aproveitamento em termos turísticos.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Blocos Pedunculados </strong></p>
<table border="0" style="width: 100%;">
<tbody>
<tr>
<td width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/blocos0001.jpg" alt="blocos0001" class="border_img1" title="Blocos Pedunculados" /></td>
<td style="text-align: right;" width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/blocos0002.jpg" alt="blocos0002" class="border_img1" title="Blocos Pedunculados" /></td>
</tr>
</tbody>
</table>
<p style="text-align: justify;">Os blocos pedunculados são como enormes cogumelos de granito que crescem aqui e além na Superfície de Aplanação do Alto Alentejo. No concelho de Nisa encontramos vários exemplares destes blocos pedunculados distribuídos por uma área extensa, mas a sua concentração regista-se principalmente na freguesia de Arez.</p>
<p style="text-align: justify;">A sua origem ocorreu em duas etapas: uma primeira que se dá após a exposição à superfície de uma porção granítica, resulta de uma mais rápida alteração química da rocha ao nível do solo, onde as águas subterrâneas se acumulam e enriquecem em ácidos orgânicos e uma segunda etapa desenvolvida durante um período de chuvas mais intensas em que os solos sofrem erosão acelerada, expondo o pedúnculo que une o todo coerente ao seu substrato granítico.</p><p><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/monumentos_naturais.jpg" alt="monumentos naturais" class="border_img1" title="Monumentos Naturais" /></p>
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<p><strong>Monumento Natural das Portas de Ródão</strong><br style="text-align: justify;" /><span style="text-align: justify; font-size: 8pt;">(Dec. Regulamentar nº7 /2009 de 20 de Maio)</span></p>
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<td style="text-align: left;" width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/portas002.jpg" alt="portas002" class="border_img1" title="Monumento Natural das Portas de Ródão" /></td>
<td style="text-align: right;" width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/portas001.jpg" alt="portas001" class="border_img1" title="Monumento Natural das Portas de Ródão" /></td>
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<p style="text-align: justify;">As Portas de Ródão constituem uma ocorrência geológica e geomorfológica localizada nas duas margens do rio Tejo, nos concelhos de Nisa e Vila Velha de Ródão. Este conjunto natural sobressai pela imponente garganta escavada pelo rio nas cristas quartzíticas da serra do Perdigão, com um estrangulamento de 45 m de altura, num processo ao longo de perto de 3 milhões de anos.</p>
<p style="text-align: justify;">Esta área caracteriza-se pelo relevante património natural, onde se destaca o geossítio das Portas de Ródão entre outros valores geológicos, biológicos e paisagísticos.</p>
<p style="text-align: justify;">Este geossítio evidencia particularidades geológicas, geomorfológicas e paleontológicas.</p>
<p style="text-align: justify;">A estas associam-se as formações vegetais, onde se destacam os Zimbrais (espécie protegida), a avifauna rupícola, destacando-se o bufo-real, a cegonha – preta, o abutre do Egipto e a grande colónia de grifos – a maior da Península Ibérica.</p>
<p style="text-align: justify;">Mas também a nível arqueológico, destacam-se os vestígios que as comunidades do período Paleolítico aqui deixaram.</p>
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<p style="text-align: justify;"><strong>Complexo do Conhal do Arneiro</strong> <br /><span style="font-size: 10.6667px; text-align: justify;">(</span><span style="font-size: 10.6667px; text-align: justify;">Dec. Regulamentar nº7 /2009 de 20 de Maio)</span></p>
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<td width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/conhal001.jpg" alt="conhal001" class="border_img1" title="Complexo do Conhal do Arneiro" /></td>
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<p style="text-align: justify;">O Conhal do Arneiro faz parte do Monumento Natural das Portas de Ródão, classificação dada em 2009 pelo ICNF (Dec. Regulamentar nº7 /2009 de 20 de Maio).</p>
<p style="text-align: justify;">A área arqueológica do Conhal também conhecido por Conhal do Arneiro, localiza-se no topo norte da freguesia de Santana, concelho de Nisa.</p>
<p style="text-align: justify;">Ocupa cerca de 90 hectares delimitados pelo Ribeiro do Vale, pela margem esquerda do rio Tejo e pelas Portas de Ródão (Serra das Talhadas).</p>
<p style="text-align: justify;">Esta área caracteriza-se pela posse e um relevante património natural, onde se destacam o Geomonumento Portas de Ródão, consideradas pelo Prof. Galopim de Carvalho, como um dos mais importantes geomonumentos existentes em Portugal, ao nível da paisagem, (Galopim de Carvalho, 1999) e um conjunto de outros valores de natureza geológico, geomorfológico e paleontológico, que enquadram valores biológicos e paisagísticos e um importante <em>património natural</em>, compreendendo vestígios arqueológicos que documentam a presença humana desde o Paleolítico Inferior até à actualidade, e manifestações culturais de natureza etnológica caracterizadora de um modo de vida próprio de uma população ribeirinha que encontrou no Tejo, o grande rio peninsular, o factor de contacto entre gentes e regiões, física e geograficamente afastadas.</p>
<p style="text-align: justify;">Em termos geológicos e geomorfológicos há a registar diversos locais que se têm revelado de grande importância para o conhecimento da evolução geológica da região desde há 650 milhões de anos.</p>
<p style="text-align: justify;">No que se refere aos seus <strong>elementos biológicos</strong>, merecem destaque, entre um conjunto muito vasto de espécies, as <strong>comunidades relíquias de Zimbro</strong>, dispersas pelas escarpas rochosas, (actualmente espécie protegida), as manchas de matagal mediterrânico bem conservado e diversificado. Destaca-se também a <strong>colónia de Grifos</strong> que nidificam nas escarpas e que constitui a mais representativa colónia em território nacional. E por fim a ocorrência de espécies de aves nidificantes com elevado estatuto de protecção: <strong>Cegonha-Preta, Águia-de-Bonelli, Abutre do Egipto, Bufo-Real, Chasco-Preto e o Grifo</strong> já referenciado.</p>
<p style="text-align: justify;">Num dos vastos estudos efectuados a quando da classificação -Monumento Natural – foram observadas cerca de 119 espécies de aves, estanho 15 delas com estatuto de ameaçadas.</p>
<p style="text-align: justify;">No que á <strong>ocupação humana</strong> diz respeito, estamos em crer que o recurso indispensável que a água constitui, para as manadas de animais que aqui recorriam, foi o factor indispensável para que o Homem encontrasse nas margens do Rio Tejo as condições ideais para sobreviver. A ocupação Paleolítica conhecida, concentra-se junto às margens do rio, onde estão documentados vários locais de habitat (13) e de onde se recolheu um vasto número de materiais arqueológicos (machados, pontas se seta, etc.) que atestam a ocupação deste território pelo Homem.</p>
<p style="text-align: justify;">Da <strong>época romana</strong>, conhece-se uma área aproximada de 60/70ha, o Conhal, constituído por um enorme amontoado de calhaus rolados de quartzito. Trata-se de uma exploração mineira de ouro aluvionar. A técnica de exploração seguida terá sido a de ruina montium, ou tipo pente, descrita por Plínio -o – Velho, na sua História Natural. Técnica que consistia em desmanchar os depósitos detríticos auríferos servindo-se da força motriz da água. Neste processo, as pedras maiores eram retiradas manualmente e empilhadas onde não estorvassem. A jusante havia tanques de decantação e lavadouros (agoga) onde as pepitas eram separadas do cascalho e areia. Os seixos daí resultantes eram removidos manualmente e acumulados em pilhas alongadas com mais de 100 metros de extensão e 5 metros de alturas – as Conheiras.</p>
<p style="text-align: justify;">A excelência do ouro extraído do leito do Tejo foi exaltada por diversos autores da antiguidade, no que respeita ao Conhal, estima-se que tenham sido extraídas cerca de 3 a 3,5 toneladas de ouro, com destino á capital do Império.</p>
<p style="text-align: justify;">O Homem foi deixando a sua marca ao logo dos séculos na área Conhal e envolvente, denunciando a importância que o Rio Tejo teve como elemento defensivo (Invasões Francesas), como meio de subsistência, tendo a aldeia do Arneiro, ainda hoje, uma interessante comunidade piscatória, e onde se construíam, até há alguns atrás os barcos tradicionais – o picareto. Actualmente o Rio tejo oferece-nos outras valências, que passam sobretudo pelo seu aproveitamento em termos turísticos.</p>
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<p style="text-align: justify;"><strong>Blocos Pedunculados </strong></p>
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<td width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/blocos0001.jpg" alt="blocos0001" class="border_img1" title="Blocos Pedunculados" /></td>
<td style="text-align: right;" width="50%"><img src="https://cm-nisa.pt/images/areas_atividade/cultura/patrimonio_classificado/blocos0002.jpg" alt="blocos0002" class="border_img1" title="Blocos Pedunculados" /></td>
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<p style="text-align: justify;">Os blocos pedunculados são como enormes cogumelos de granito que crescem aqui e além na Superfície de Aplanação do Alto Alentejo. No concelho de Nisa encontramos vários exemplares destes blocos pedunculados distribuídos por uma área extensa, mas a sua concentração regista-se principalmente na freguesia de Arez.</p>
<p style="text-align: justify;">A sua origem ocorreu em duas etapas: uma primeira que se dá após a exposição à superfície de uma porção granítica, resulta de uma mais rápida alteração química da rocha ao nível do solo, onde as águas subterrâneas se acumulam e enriquecem em ácidos orgânicos e uma segunda etapa desenvolvida durante um período de chuvas mais intensas em que os solos sofrem erosão acelerada, expondo o pedúnculo que une o todo coerente ao seu substrato granítico.</p>