Realizou-se, esta segunda-feira, 28 de julho, no auditório da Biblioteca Municipal de Nisa, a apresentação pública da versão preliminar do estudo municipal para o desenvolvimento de sistemas de recolha de biorresíduos no Concelho de Nisa, financiado pelo Fundo Ambiental.

Este estudo pretende efetuar um diagnóstico e estabelecer uma estratégia com vista à implementação de eficientes soluções para a gestão de biorresíduos (resíduos alimentares e não alimentares) no território concelhio.

Disponibilizado no site institucional do Município de Nisa durante 30 dias, para efeitos de consulta pública, o relatório preliminar, apresentado por Paulo Dias e António Parreira (empresa Panthercapacity), ainda vai ser alvo de alguns ajustes finais, para que o documento final seja submetido na plataforma do Fundo Ambiental até 18 de julho.

Prevê-se que o projeto de implementação da compostagem no concelho se faça, progressivamente, até 2023, embora as diferentes fases de execução, tanto ao nível de datas como de freguesias, só fiquem definidas aquando da conclusão do relatório final.

Os biorresíduos representam uma grande quantidade de recursos que podem ser utilizados em novas aplicações, assumindo especial relevância no paradigma de bioeconomia circular, nomeadamente na otimização de biomassa existente, o que facilita a compostagem, com benefícios no enriquecimento dos solos, e a digestão anaeróbia, que pode ser utilizada na produção de energia.
A recolha seletiva de biorresíduos e a implementação da compostagem comunitária pode resultar em benefícios económicos para a autarquia e comunidade local, já que o composto produzido poderá ser vendido, ou aplicado nos espaços verdes públicos, jardins e hortas de munícipes.